domingo, 6 de dezembro de 2015

O Nascimento da ARTCOSTA - Associação dos Amigos da Artilharia de Costa Portuguesa

Aos 23 dias do mês de Outubro do ano de 2015, após um trabalho árduo dos Camaradas que compunham a Comissão Instaladora da mesma, foi assinada a Escritura Pública da constituição da ARTCOSTA - Associação dos Amigos da Artilharia de Costa Portuguesa.
























terça-feira, 1 de dezembro de 2015

4º Encontro Nacional dos Artilheiros de Costa 2015

Como já é tradição, mais uma vez foi realizado o 4º Encontro Nacional a 23 e 24 de Maio de 2015, teve uma  adesão idêntica à do encontro do ano anterior.

Desta vez, as visitas foram realizadas na tarde de sábado ao antigo Comando em Oeiras, à bataria de São Gonçalo e à 3ª Bataria da Lage .

Contámos também com a presença do Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Almada, com quem tive o prazer de acompanhar numa visita guiada à bataria e, onde recebeu também, os agradecimentos pelo apoio, que a Autarquia nos tem prestado desde o início.
Após a chegada, foi realizada uma assembleia geral com os presentes, onde foi proposta a criação de uma Associação  de Artilheiros de Costa, tendo sido a mesma aprovada por unanimidade, sendo constituída uma Comissão Instaladora. 

Os preparativos do 4º Encontro no dia 23 de Maio, onde a Comissão jantou e pernoitou, para que no dia seguinte pudesse receber todos os Camaradas que puderam estar presentes.


Fica mais umas imagens deste encontro.



Alguns Camaradas a preparar o Jantar.


Os Agradecimentos Institucionais


A tradicional foto de Grupo.


domingo, 10 de maio de 2015

A Bataria de Milregos

Já o palácio da Comenda se encontrava concluído e habitado quando em 1916 no âmbito da Primeira Grande Guerra o Estado ordenou a edificação da Bataria de Milregos, construção situada na margem esquerda da Ribeira da Ajuda, em terrenos da Herdade da Comenda.

A construção desta bataria deveria decorrer em simultâneo com a do Casalinho, localizada um pouco a oeste do forte de São Filipe, ficando a de Milregos sensivelmente a meia distância, entre Fortes de Albarquel e do Outão.

O Conde Armand foi então notificado da pretensão do Estado português tendo concordado com a expropriação, estabelecendo-se o valor da transacção em 1.766$50 verba que foi acertada entre o delegado do Exército e o feitor da referida propriedade.

Em 1919 a construção da bataria de Milregos seria interrompida quando contava apenas com um bloco edificado, numa zona escavada para o efeito, bem como a estrada empedrada de acesso, ligando as instalações militares à via principal.


A Bataria do Casalinho seria concluída e viria a ser equipada com seis potentes peças Krupp de 280mm vindo somente a ser desactivada em 1962.

Em abril de 1919 faleceria o Conde Armand, Abel Henri George. A Herdade da Comenda passaria para a posse dos seus herdeiros, a viúva Françoise de Brantes e seus cinco filhos.

Corria o ano de 1928 quando o Estado e a parte expropriada chegaram a novo acordo materializado na entrega por parte do Exército dos terrenos ocupados na Comenda devolvendo o proprietário verba igual à que tinha recebido aquando da expropriação, uma dezena de anos antes. 

fonte: www.troineiro.blogspot.com

terça-feira, 7 de abril de 2015

Presídio Militar da Trafaria

Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria, também referido apenas como Forte da Trafaria, localiza-se próximo ao ribeiro da Raposeira, na freguesia da Trafaria, concelho de Almadadistrito de Setúbal, em Portugal.

Esta fortificação marítima foi erigida sob o reinado de Pedro II de Portugal, em meados de 1683, para complemento da defesa da capital, na margem sul da barra do rio Tejo.
Cessada a sua função estratégica, serviu como Lazareto e hospital de quarentena até ao ano de 1820, altura em que foi desocupado.
No contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), beneficiou de obras de reparação entre 1829 e 1831, vindo a ser utilizado como presídio militar até ao fim do conflito, após o que voltou a ser desactivado.
Ocupado pela Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve, as suas dependências foram utilizadas como fábrica de guano de peixe. Diante da condenação desta função pelo Conselho de Saúde Pública, as actividades foram suspensas.
Posteriormente foi reocupado pelo Estado até que, sob o reinado de Manuel II de Portugal, sofreu obras de adaptação das suas instalações a presídio militar. Data deste período a recuperação da sua ermida, sob a invocação de Nossa Senhora da Saúde.
Transitou para a administração da Marinha Portuguesa, conservando as funções de presídio militar, retornando mais tarde para a alçada do Exército Português.
Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1917 encontra-se uma vez mais abandonado.
Actualmente, o mesmo encontra-se sob a jurisdição da Câmara Municipal de Almada, o forte não se encontra protegido ou classificado, e a ermida encontra-se abandonada e em avançado estado de degradação.
Durante o seu funcionamento, os militares do Regimento de Artilharia de Costa, asseguravam a segurança do presídio, uma vez que esta unidade se situava na Trafaria.